domingo, 30 de novembro de 2014

Ambiente em crise | Desequilíbrio na cadeia alimentar reflete nas residências

No início da semana passada antes da primeira tempestade ocorrida em Bom Jesus do Itabapoana, a comunidade da Barra do Pirapetinga foi completamente tomada por uma nuvem de insetos que invadiram todas as residências a ponto de algumas terem acumulados baldes de insetos no dia seguinte.

Eram três espécies diferentes de insetos que invadiram a comunidade, sendo que os cupins de variados tamanhos eram a maioria. 
Pela quantidade alarmante o departamento de meio ambiente deveria se alertar sobre os fatores que estão causando e que medidas tomar para conter este desequilíbrio.

Na fotografia que registra o asfalto da rua, está nítido as marcas dos insetos que foram esmagados pelos veículos que passam diariamente na Barra, pela quantidade de manchas escuras no asfalto fica fácil mensurar a grande quantidade.

Em outra fotografia temos a imagem da varanda de uma residência no dia seguinte a invasão dos insetos com a imagem do meio da área, sendo que nos cantos dos vasos foram retirados milhares de insetos mortos.


Tal fenômeno já havia sido registrado no centro de Bom Jesus nas margens do rio Itabapoana e nas proximidades da ilha caeté, e agora surge invadindo todas as residências desta pequena comunidade.

Alerta climático | Afluentes do Itabapoana na região serrana inspiram cuidados

O Blog do Jailton da penha veicula um alerta da defesa civil do município sobre a possibilidade de transbordo do Rio Itabapoana no perímetro urbano do município, com especial atenção na parte do bairro Sebastião Pimentel Marques com margem no rio, porém temos um problema que precisa ser demandado pelo poder público urgente.

O alerta desta publicação se refere aos afluentes do rio Itabapoana localizados na região serrana, e praticamente todos eles, principalmente o Rio Pirapetinga em seu trecho que passa na Barra do Pirapetinga está cheio de entulhos e troncos de árvores que foram jogadas dentro do mesmo.

Com as fortes chuvas que caíram na semana passada alguns desses galhos foram arrastados para próximo da ponte conforme registro fotográfico nesta matéria, e já faz bastante tempo que a administração distrital não promove uma ampla varredura no córrego em toda sua extensão nesta comunidade.

Situação mais grave ainda se encontra o Córrego Santa Rosa, que além de sofrer com um duplo despejo de lama, um vindo da barragem, e a outra da cratera da rua Guilherme Mathias sem contar com os diversos entulhos jogados dentro dele em diversos pontos no bairro Santa Rosa.

O Valão Soledade também inspira cuidados também pelo mesmo motivo, e agora com o agravante da construção da ponte que proporcionou mais um ponto de retenção de água ocasionando mais alagamentos pela cidade, sem contar que a parte coberta do mesmo há quase uma década que não passa uma ampla limpeza e remoção de entulhos.


Somente neste breve relato temos três afluentes do Rio Itabapoana com sérios problemas ambientais e cabe à defesa civil do município agir para prevenir. 
O alerta está dado e a situação é urgente, haja visto que o ano de 2014 passou assim como os anteriores e nada de preventivo foi feito ou planejado.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Uma tragédia anunciada sob a tutela da omissão do poder público

O internauta Paulo Silveira trouxe para a arena de debates públicos em sua rede de amigos o grave processo de erosão que se estabeleceu do alto do morro da Caixa D’agua até as margens do Córrego Santa Rosa, na rua Guilherme Mathias. 
E este cenário retrata perfeitamente o grau de irresponsabilidade do atual governo aliado a omissão e negligência do poder legislativo.

Este processo de erosão não é novidade para quem acompanha as publicações deste blog e seus ambientes no Facebook, para termos uma ideia de quanto tempo este problema existe, foi no final de 2011 que o amigo Guth Travassos que me abordou na rua para alertar sobre uma obra que a Cedae ou a prefeitura teria feito no alto do morro para escoamento pluvial.

Foto de Paulo Silveira - 25/11
Ele ainda detalhou que a obra deveria ter a canalização pluvial do alto do morro até a base da encosta caindo direto no córrego, como foi feito o sistema da CEDAE ainda nos anos oitenta, e em dezembro de 2011 com o blog Seu voto vale mais já com grande repercussão na cidade veiculou a primeira reportagem alertando as autoridades para o problema que ainda estava no início.

O primeiro alerta não foi o suficiente para o poder público se atentar para a gravidade do problema e deixou a situação no campo negligente e em dezembro de 2013 novamente este blog publicou um novo alerta com as imagens comparando o avanço da erosão, e mesmo assim a conduta omissa dos gestores públicos do município permaneceu desprezando o problema mesmo com lamaçal que tanto atormentou os comerciantes das proximidades das ruas Buarque de Nazareth e 15 de Novembro com a enxurrada que vem da cratera.

Foto de Alba Lívia Travassos - 28/11
E estamos em mais um final de ano e a situação somente se agravou, graças ao despreparo público de nossos agentes políticos a cratera tomou uma dimensão que uma tragédia de grandes proporções já se torna crível, atentem-se com as residências que estão no alto de morro, e a erosão se aproxima cada vez mais delas.

Aparentemente a encosta está localizada longe das residências da rua Guilherme Mathias, porém não se enganem com a fúria das tragédias climáticas que podem causar um trágico desmoronamento com residências caindo de cima soterrando as que estão em baixo, estão todos avisados e depois não me venham com a desculpa que não teria como prever uma possível tragédias que se anuncia. 

Foto: Alba Lívia Travassos - 28/11

O lamaçal e sua origem - Matéria veiculada no dia 17/12/2013

Praça Amália Teixeira foi alagada por um grande lamaçal

Com a chuva desta tarde de segunda feira (16-12-13) o cruzamento das ruas 15 de Novembro com Buarque de Nazareth foi tomada por um mar de lama que saiu do bueiro que fica embaixo do escritório da AMPLA. O volume de lama foi tão grande, que foi necessário o DEMIT interditar rua 15 de Novembro para evitar um possível acidente.


E a origem deste lamaçal que está se tornando rotina nas chuvas, é proveniente de uma ação irresponsável e inconsequente do poder público, que colocou um duto para escoamento fluvial do alto do Monte Calvário com o despejo da água sendo feito diretamente no solo, mais precisamente no córrego Santa Rosa, na ponte da rua Guilherme Mathias.

Imagem obtida no Facebook de cinegrafista amador

Desde novembro de 2011 que venho alertando sobre as consequências desta intervenção irresponsável do poder público, restando confirmar oficialmente se esta obra criminosa foi realizada pela prefeitura ou pela CEDAE.

Segundo me informaram que tal obra seria de autoria do SAAE, o que somente vem a ratificar a constatação do quanto irresponsável é este governo. E abaixo temos um comparativo do tamanho da cratera em novembro de 2011, com a situação registrada em dezembro de 2013.


Observem que em pouco mais de dois anos a erosão consumiu uma considerável faixa de terra deste morro, observem na marcação em vermelho que indica que o caminho que a água percorre foi reduzido, no circulo azul tínhamos um arbusto que desapareceu com os deslizamentos, e na marcação em amarelo podemos ter uma noção da área do morro que desapareceu com o processo de perda de solo.


Se o governo se mantiver nesta postura omissa e irresponsável, não demora esta usina de lama vai proporcionar outras tragédias, bastando observarmos como ela avança em direção as casas que tem nas proximidades. 
O governo está negligenciando este ponto de deslizamento há mais de dois anos, a alegação que deslizamento não dá para prever é conversa de quem não tem caráter e muito menos dignidade em assumir com suas responsabilidades públicas.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Internauta alerta sobre erosão na Rua Guilherme Mathias

Esta situação vem se agravando e desde 2011 que diversos alertas foram dados para o poder público reparar o erro na obra de escoamento pluvial realizada no alto do morro da Caixa D’agua, o governo não se mobilizou para conter essa erosão e a situação está atingindo níveis preocupantes de gravidade. E o internauta Paulo Silveira sempre atento, registrou a situação e fez um novo alerta para as autoridades.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Defesa civil BJI | Se aproxima a temporada dos alertas climáticos

O mês de dezembro de 2013 ficou marcado por uma tragédia ocorrida na rodovia RJ 230 em Calheiros, para que todos tenham a dimensão da tragédia e da incompetência do governo do estado a ponte construída no local da cratera formada ainda não está concluída, apesar de estar trafegável desde o primeiro turno das eleições de 2014.

Na ocasião o poder executivo em vez de se mostrar preocupado com o drama das famílias das vítimas da tragédia, procurou arquitetar uma oportunidade para decretar mais uma situação de emergência fraudulenta. O secretário estadual de agricultura chegou ao absurdo em ocupar uma aeronave do estado para dar o “sinal verde” para o golpe emergencial.
Porém a Secretaria Nacional de Defesa Civil indeferiu o decreto de situação de emergência jogando água nos planos governista, e o que se viu foi um festival de despreparo das autoridades responsáveis tanto pela rodovia como pela defesa civil do município.
E o que o departamento de defesa civil de Bom Jesus do Itabapoana planejou a partir desta tragédia? Será que foi feito algum plano de ação ou mapeamento das áreas de risco tanto do perímetro urbano, como na zona rural? 
Será que a direção do DEER de Bom Jesus do Itabapoana fez um minucioso estudo nos pontos de sedimentação de solo na rodovia RJ 230? 

Por exemplo podemos abordar a situação em que se encontra a barragem de contenção do bairro Santa Rosa, quem não se lembra da visita do ex-diretor técnico do INEA, Dr. Iel Jordão, visitando a mesma e garantindo para todos que em algumas semanas o maquinário para realizar a limpeza da barragem chegaria. 
Isso foi em fevereiro de 2014, e já estamos chegando em dezembro e a barragem está assoreada até seu nível máximo.

Também no bairro Santa Rosa temos o prédio inacabado que está desabando em frente a escola municipal Otília Vieira Campos, segundo informações de servidores da defesa civil é que foi enviado um relatório para o Ministério Público para avaliar a necessidade de efetuar a demolição do imóvel para a seguir notificar o proprietário do imóvel condenado.

Ocorre que o tempo está passando e cada minuto que este prédio permanece de pé o risco de uma tragédia anunciada se consumar aumentar de maneira considerável, sem contar que especula-se que existe uma situação conflitante na propriedade deste imóvel que apesar de constar o nome de uma pessoa, o mesmo pertence a um aliado da prefeita com cargo comissionado no governo, e mesmo assim a omissão permanece.
O mês de novembro já se finda e as chuvas estão se intensificando e tornando frequentes nas últimas semanas, os temporais virão e o que a sociedade espera é que nesta temporada 2014/2015 as fortes chuvas e seus fenômenos climáticos não surpreenda nossas autoridades responsáveis, para depois alegarem que não havia como prever as tragédias que vierem a ocorrerem.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Permanecem as suspeitas de extermínio de cães de rua

Por Ronan Delatorres

- Inúmeras pessoas estão relatando que uma covardia vem acontecendo em Bom Jesus do Itabapoana, vários cães estão sendo encontrados mortos em muitos bairros desta cidade, inclusive os cães que ficavam no centro da cidade sumiram.
Com certeza isso está acontecendo a mando de alguém, mas a pergunta que não quer calar é a seguinte: a quem interessa a morte desses cães, que ficam nas ruas? Quem poderia estar por trás dessa covardia?

Uma hora vamos descobrir, pois venho neste momento pedir para todos que gostam de animais e defendem essa ideia, que passem a vigiar qualquer ato suspeito de pessoas que supostamente estão recolhendo cães nas ruas, quem está recolhendo é para matar e não para tratar em algum lugar adequado, pois em Bom Jesus do Itabapoana não existe lugar apropriado para recolher e levar esses cães.

Portanto não podem recolher animal algum, temos que descobrir quem é que está fazendo isso para que seja denunciado e preso. Quem souber de algo denuncie ou procure o pessoal da APAN para que esses denunciem.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A preocupante falta de visão ambiental do poder público

Na semana passada os vereadores rejeitaram em sua maioria absoluta o projeto do governo que propunha a criação da secretaria municipal de meio ambiente, é a segunda tentativa do executivo em criar esta pasta fundamental para o futuro do município com o legislativo rejeitando por duas vezes.

E em ambas as situações os projetos enviados pelo executivo de fato deveriam ser rejeitados pela plenária, porém não pelo motivo alegado pelos vereadores, que de maneira reativa nas duas ocasiões o projeto foi reprovado com a alegação que se o governo não tem condições de conceder o reajuste salarial. 
Ficaria incoerente aprovar um projeto que em tese irá onerar ainda mais a folha de pagamento, eles falam categoricamente em acréscimo de despesas com a criação da secretaria de meio ambiente.
O ponto constatado nos projetos enviados pelo governo tanto em 2013 como este de 2014 que justifica a reprovação da plenária está contido nas muitas brechas que o projeto oferta para nomeações políticas sem critério técnico em uma secretaria que tem que ser projetada com indicações única e exclusivamente técnicas.

Diferente do que alega alguns vereadores, a criação da secretaria municipal de meio ambiente não incidirá no aumento de despesas com esta nova pasta, o que de fato irá ocorrer será o substancial incremento na arrecadação com o ICMS Ecológico e com os projetos que o município poderá estabelecer com a união através da secretaria específica.

Atualmente o município contando somente com um departamento de meio ambiente arrecada mensalmente uma média de R$ 20.000,00 de ICMS Ecológico. 
Com uma secretaria estruturada e pondo em prática os muitos programas ambientais existentes no estado a arrecadação poderá ultrapassar os R4 500.000,00 mensais, o que elevaria o percentual de pagamento da folha proporcionando margem suficiente para conceder o merecido reajuste para todos os servidores.

Com a secretaria de meio ambiente constituída a coleta de lixo passaria a ser responsabilidade dela com a implantação da coleta de lixo comunitária do material seco descartado, ainda podemos garantir que com esta secretaria estabelecida e assumindo a coleta de lixo as possibilidades de estabelecer convênios com a FUNASA para adquirir quantos caminhões compactadores de lixo forem necessários para o município, tudo isso ao custo irrisório da contrapartida de 10% do valor do bem conveniado.
Ocorre que para uma secretaria de meio ambiente funcionar como deve ser, a iniciativa da criação da mesma tem que partir do poder legislativo com a proposta da criação de um conselho municipal de meio ambiente formado por membros técnicos do IFF, EMATER, CAVIL e demais instituições associativas do setor do desenvolvimento agrário. A participação da sociedade organizada do setor agrícola tem conotação direta com a pauta ambiental do município.


Existem diversas maneiras de se criar uma secretaria de meio ambiente se garantindo que a mesma não será mais uma opção do vasto cabide político que se transformou nossa prefeitura, o tema é de uma importância suprema diante da brutal crise ambiental que vivemos e o poder legislativo não pode mais se esquivar da responsabilidade de se estabelecer um profundo debate ambiental em Bom Jesus do Itabapoana.

domingo, 16 de novembro de 2014

Ambiente urbano BJI | A lamentável contribuição de todos

Bom Jesus do Itabapoana vive um drástico processo de disseminação de pequenos lixões em diversos pontos da sede do município, a ausência de lixeiras e outros equipamentos de coleta de lixo faz com que a própria sociedade entre na onda de depredação ambiental em nossa cidade.
As imagens que ilustram esta matéria foram registradas entre os dias 13 e 16 de novembro, e como podemos observar a omissão da fiscalização de posturas permite que o terreno sem cerca da primeira fotografia se consolide como ponto preferencial de descarte de lixo dos moradores e comerciantes daquela área.
No caso em tela lamentamos pela conduta inadequada do(s) proprietário(s) do terreno, da omissão da fiscalização de posturas, e de todos os demais que descartam lixo em pleno centro da cidade em sua principal via, muito próximo do hospital diga-se de passagem, uma triste ironia da disseminação da epidemia de dengue com nosso hospital tentando se reerguer.

A segunda fotografia indica que algum morador da rua Augusto Campos fez uma ampla substituição de equipamentos para sua residência, ou até mesmo para alguma empresa. 
É muita falta de senso coletivo o cidadão descartar em pleno fim de semana um fogão velho, e equipamentos de informática como dois computadores e duas impressoras. Sem contar as embalagens dos novos equipamentos adquiridos.

Neste caso a crítica recai somente ao cidadão que descartou todo este material no passeio da rua que a coleta de lixo não passa todos os dias, e com o tempo como está o nobre conterrâneo que fez sua vasta compra de fim de ano poderia ter um pouco mais de responsabilidade com seus vizinhos e procurar um dos muitos profissionais da área da reciclagem para dar um fim adequado ao material descartado.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Urbanismo BJN | Fiscalização de posturas somente no papel

A qualidade de vida dos cidadãos de Bom Jesus do norte está diretamente relacionada à fiscalização de posturas do município, e devido a total desorganização pública e a latente ausência do poder público proporciona situações como esta registrada na imagem desta matéria. O processo de assoreamento do Rio Itabapoana está diretamente ligado a especulação imobiliária seja em qualquer das duas Bom Jesus o desordenamento urbano é a principal causa desta mazela.

A prefeitura de Bom Jesus do Norte conta com um setor de fiscalização de posturas para garantir a ordem urbana e a qualidade de vida no meio ambiente dos munícipes, porém pergunta-se aos cidadãos de Bom Jesus do Norte se vocês estão satisfeitos com a qualidade de suas vidas?

Esta incorporação imobiliária que está em fase de construção está utilizando da via pública para depositar terra e entulhos descartados da obra, com isso além de causar a obstrução deste trecho da avenida que é utilizada para treinamento de motociclistas, parte deste material depositado na rua foi levado para as galerias pluviais com a forte chuva de quinta-feira (13/11).

Ela transgride a legislação de posturas em diversos aspectos, pois ela não somente promove a obstrução da rua como do passeio, com o agravante da mesma estar localizada ao lado de ima escola, proporcionando assim um péssimo exemplo de civismo para as crianças que ali estudam.
O responsável pelo empreendimento tem duas opções para evitar este tipo de violação de posturas e transtornos a terceiros providenciando uma caçamba, ou embalar este material de descarte em sacos depositados nos dentro das dependências da obra, e não no meio da via pública, para depois providenciar o destino correto.

Porém a obsessão pelo lucro e a vantagem pessoal dos especuladores imobiliários estabelece a cultura do desprezo pelo meio ambiente e pelo senso coletivo nas iniciativas empreendedoras dentro do contexto urbano.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A desordem pública como agressora do meio ambiente

A falta de um sistema criterioso de coleta de lixo em Bom Jesus do Itabapoana nos leva a registrar lamentáveis imagens como esta deste bueiro na esquina das ruas Tenente José Teixeira com a 15 de Novembro, em que devido a forte chuva o lixo que fica acumulado nas calçadas do centro da cidade foram levados para o bueiro, ficando de fora somente aquilo que não passava pela grade.

Se os lojistas têm o hábito de todos os dias depositarem as caixas de papelão descartadas com o lixo das lojas, a fantasmagórica Top Mak poderia estacionar um caminhão na praça Governador Portela sem comprometer o trânsito, e os funcionários fariam a coleta do material descartado nas calçadas logo assim que foram depositados nas mesmas.
É uma medida que com simplicidade e um pouco de estratégica de trabalho pode evitar situações como esta, e melhorar um pouco o desleixado aspecto urbano de nosso centro, é vergonhoso termos que conviver com diversos amontoados de lixo todos os dias no final de tarde.

Nesta segunda fotografia temos uma polêmica acerca do descarte de tanto lixo nesta caçamba que fica posicionada em um local em que não há nenhuma residência na estrada do Arrebenta Rabicho, a quantidade de moradores que se deslocam até esta caçamba é muito menor do que o lixo que é depositado.

Também questiona-se a frequência em que é feita a coleta de lixo desta caçamba, pois pela imagem ao lado temos a nítida impressão de que a Top Mak esqueceu dela abarrotada de lixo e com esta chuva, a dengue virá junto com sol que abrirá no amanhã de sempre.
Enquanto isso, nós contribuintes de Bom Jesus do Itabapoana estamos bancando todos os meses quase QUATROCENTOS MIL REAIS para a Top Mak deixar a cidade nesse estado insalubre, até quando a base governista bancará este escárnio com o erário público?

Começou a temporada de asfixia do Itabapoana

A forte chuva da tarde desta quinta-feira (13/11) nos deu uma primeira mostra da gravidade no despejo de lama no Rio Itabapoana proveniente do crescimento urbano desordenado, e a total ausência de fiscalização de posturas no município. 
Os loteamentos sem infraestrutura que surgem, aliados as escavações de encostas em diversos pontos do perímetro urbano leva a esta cena que registra o vídeo abaixo. 
É a morte do Itabapoana sendo narrada em fatídicos capítulos com a participação especialíssima da omissão do poder público municipal.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Incêndio em pequena reserva de eucalipto na RJ 230

Está ocorrendo neste momento (21:40 horas - 11/11) um incêndio em uma propriedade rural na margem da RJ 230 entre o bairro Santa Rosa e Barra do Pirapetinga entre os Km 08 e 10, segundo informações de populares da Barra esta propriedade pertence ao Senhor Antônio Calixto.

O incêndio não foi programado para renovar a pastagem, pois conforme registra as fotografias o mesmo está ocorrendo uma plantação e eucaliptos da propriedade, com o agravante da estrada de acesso a sede da fazenda passa por dentro desta reserva onde está ocorrendo o incêndio.

Cabe também alertar que o estábulo da propriedade fica a aproximadamente 50 m de onde está ocorrendo o incêndio e se começar a ventar o fogo pode se alastrar pela pastagem ainda seca e atingir a sede e o curral.



É necessário que uma guarnição do corpo de bombeiros compareça no local para contar este incêndio enquanto não começa a ventar para não espalhar as chamas.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A dengue sendo beneficiada pelo poder executivo

Basta verificar nesta fotografia, e atestar com os vizinhos que este monte de entulhos está neste terreno no bairro Sebastião Pimentel Marques já faz três dias, e a limpeza urbana sequer passa por lá.

Com este cenário propagado em praticamente todo o bairro, o risco de se propagar um surto de dengue é plenamente factível se levarmos em consideração que temos menos de vinte agentes de endemias no combate á dengue, e mesmo assim mal remunerados e sempre na condição de ser bajulador do governo para se manter no emprego.


Cabe ressaltar que este terreno fica próximo a residência da mãe do vereador Moacir Almeida, que por ser oposição raramente ele tem seus requerimentos atendidos, e sobre os diversos pontos de acúmulo de lixo no bairro, ele já teve aprovado dezenas de requerimentos, mas a precariedade do sistema de coleta de lixo com a empresa Top Mak proporciona cenas como essa em toda extensão do município.

sábado, 8 de novembro de 2014

Ordenamento urbano passa longe de todos os debates de políticas públicas do município

Bom Jesus do Itabapoana tem se tornado uma cidade cada vez mais hostil tanto para quem nela vive como para quem ela visita, são muitos os aspectos que afugenta investimentos e turistas, além de proporcionar uma qualidade de vida para os munícipes muito distante do desejado.

O poder legislativo nas prerrogativas de legislar e fiscalizar está devendo muito aos contribuintes medidas e cobranças do cumprimento legal para tornar Bom Jesus do Itabapoana em uma cidade minimamente decente de se viver, no atual quadro em que se encontra, fica difícil cantar que Bom Jesus é “terra da hospitalidade”.

Se levarmos em conta a constante poeira, a lama, o calor e o lixo espalhado por toda cidade teremos que mudar o hino de BJI para enquadra-la como “terra de hostilidade”.

E o que os nobres vereadores tem feito para conter este processo de deterioração ambiental urbana? Todos estão testemunhando o surgimento de novos loteamentos sem a menor infraestrutura e nada fazem, todos testemunham o corte indiscriminado de encostas e barrancos dentro da cidade, e nada falam.

A fotografia que ilustra este artigo retrata perfeitamente a realidade ambiental de Bom Jesus, onde temos um ponto de ônibus sem abrigo, deixando os passageiros sob sol escaldante ou sob a chuva, e para incrementar o cenário hostil, no lugar do abrigo para passageiros, temos lixeiras abarrotadas com o lixo espalhado pelo chão.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A falta de critério técnico gera desequilíbrio ambiental

No manifesto abaixo, o internauta do distrito de Calheiros alerta sobre o equívoco na captação de água para a Estação de Tratamento de Água desta comunidade, há muito vem se protestando neste espaço contra a falta de planejamento ambiental na gestão do SAAE e a situação está cada vez mais se agravando.

domingo, 2 de novembro de 2014

O impacto ambiental do crescimento desordenado

Foto: Facebook/Carla Cavichini Salim
Os bom-jesuenses estão cada vez mais perplexos com a crescente agonia vivida pelo Rio Itabapoana, o assoreamento avança em uma velocidade espantosa mas que não espanta as autoridades e a maioria da sociedade que se mantém indiferentes com o prenuncio de uma grave crise de abastecimento.

Atualmente a principal agressão sofri pelo Itabapoana está do despejo diário de toneladas de lama proveniente de diversos pontos da cidade vindo pelas galerias pluviais, em especial destaque temos a cratera que se formou na encosta da Rua Guilherme Mathias, proveniente de uma obra irresponsável de escoamento pluvial realizada pela prefeitura.

A fotografia publicada acima foi registrada pela bom-jesuense Carla Cavichini Salim, que reside em Niterói e está passando o dia de finados em sua terra natal, e como sua família reside próximo ao rio ela ficou incomodada com o avanço do assoreamento.
Além da cratera que despeja uma infinidade de lama no rio outro fator foi decisivo para este processo que está asfixiando o Itabapoana de morte está no crescimento desordenado da sede do município, desde 2010 que diversos loteamentos e empreendimentos imobiliários estão contribuindo decisivamente com as agressões ambientais.

Observem nesta segunda fotografia que foi registrada pera esta matéria no sábado (01/11/2014) as 12:30 h, e mesmo com o sol e o dia limpo a lama é despejada no rio por uma das galerias, e cabe salientar que o último dia que choveu em Bom Jesus foi na quarta-feira (29/10/14). Mesmo três dias sem chuva e com sol forte a lama permanece descendo direto no rio.

Desde 2011 que jamais observei o poder público se preocupar com a crise ambiental estabelecida em nossa única finte de abastecimento de água, a prefeita em momento algum sequer citou o rio em qualquer discussão, o departamento de meio ambiente está completamente amarrado aos interesses alheios ao meio ambiente e com isso o assoreamento somente se agrava. 
Apenas neste ano de 2014 que testemunhei os vereadores Celso Rezende que se pronunciou a respeito do problema, e recentemente o vereador Moacir Almeida protocolou e teve aprovado um requerimento solicitando a limpeza da margem do rio na centro da cidde.

É necessário e urgente que a fiscalização de posturas e o ministério público determinem a regularização de todos os loteamentos que estão produzindo lama em qualquer ponto da cidade, esses empreendimentos que são regularizados sem a menor infraestrutura estão matando o Rio Itabapoana.
Este mesmo alerta está sendo publicado desde o início de 2012 e até o momento não houve nenhuma mobilização em defesa do rio, o tempo está passando e a situação se agravando sem que haja nenhuma iniciativa para reverter este quadro.

sábado, 1 de novembro de 2014

Prevenção da dengue | Os entulhos de sempre para viabilizar a epidemia de sempre

A temporada de calor e fortes chuvas já chegou e os riscos de contaminação ou até de uma propagação de uma epidemia de dengue são reais, bastando percorrermos por todos os bairros e distritos do município que facilmente constataremos o fato e o risco.

O fato constatado por quem transita pelas ruas de Bom Jesus do Itabapoana é que o acúmulo de lixo e entulhos está cada vez mais gritante e receptivo para a disseminação do mosquito da dengue, são muitos entulhos que ficam dias acumulados pelas ruas, carcaças de veículos expostos ao tempo se tornarão em uma verdadeira indústria de mosquitos transmissores por todos os cantos.


Desde de 2010 que vivemos ininterruptas epidemias de dengue e o quadro somente se agravará se a prefeitura mantiver este contrato com a empresa Top Mak que está conseguindo piorar um serviço que já era considerado péssimo, e os pequenos lixões propagam pela cidade como se fosse uma praga.